Old school meets the new school

Nos últimos tempos eu vinha prestando atenção em uma reclamação quase que serial do grande brother Brenno Di Napoli sobre não estar conseguindo praticar com o baixo fora do ambiente trabalho. Como sideman/session player, é essencial para o cara estar sempre afiado.

Sensibilizado com essa situação e antenado em uma possibilidade de matar dois coelhos com uma só baquetada, propus ao camarada que eu carregasse meu kit eletrônico para a produtora, para que pudéssemos realizar ocasionais jams no horário de almoço.

Assim, no meio da semana, aproveitando a carona do pai, desmontei o kit em três pedaços e transportei até a LadoB. Como era de se se esperar, em questão de duas horas eu já estava montando ele e já usamos em um trabalho, o que revelou toda uma nova faceta na produção: a possibilidade de tocar trilhas "ao vivo".

No segundo dia, em trabalho em cima de vídeo institucional para uma universidade, plugamos a batera no Reason, guita (Brenno) e baixo (Alex) um em cada Avalon, e mandamos bronca. Arranjamos a idéia em alguns minutos, adequamos ela em 60 segundos, marcamos as pontuações do filme, acertamos o clicque e era isso. Dois, três takes e tava feito. Uma vibe inédita. Creipo que nos anos setenta era algo assim que rolava no ar! Não me surpreende que discos lendários fossem gravados em uma semana. Se a energia está presente, a música flui fácil!

Claro que o cérebro já entrou naquele overload de excitação criativa e todo um projeto instrumental calcado em baixo, batera, voz e muita pós-produção já surgiu no cabeção. Então as jams, que começam semana que vem, deverão dar gênese a um projeto musical ainda sem nome, e extremamente avant-garde!

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Numa nota meio atrasada, sábado passado fui conferir o show de lançamento do CD da Epitaph, banda do camarada Alex Prokopiuk. Os caras mandaram um show de metal de primeira classe no garagem Hermética, e depois deles ainda rolou um som com a Sabotage, Sabbath cover com o Alex, o batera e um guitarra da Epitaph mais o Gustavo da Apocalypse na voz. Abriram com "Into the Void", minha favorita, e tocaram todos os sons afinados em ré, uma paulada! Meu terceiro show da Epitaph já, o primeiro desde que conheci o Alex no trabalho.

Já adquiri duas cópias do CD, uma pra mim e outra de presente para o Guilherme Dieckmann, que imagino que vá apreciar a coleção de riffs dos caras!

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