Nasceu!!!

Pois é, depois de uns 7 anos de gestação, finalmente rolou o primeiro show da Worldengine. e em grande estilo, como sempre quisemos. Na noite de 03 de Junho, chegamos ao Revolution Pub após o terceiro ensaio (todos aqui em casa), apreensivos. A Anneke Van Giersbergen lá estava, para sua passagem de som. Logo de início pudemos notar o clima de camaradagem e simpatia da cantora, que pediu o banquinho da bateria emprestado para tocar o piano. Tivemos uma breve e agradável conversa com ela, tiramos uma foto e ela foi descansar antes do seu set.

Passamos nosso som, e tudo saiu redondíssimo. Graças, é claro, ao inestimável Thiago Grün, que obteve sonoridade impecável da minha mesinha Mackie. Com o laptop do Brenno para os timbres da batera, o Diego Poloni surgiu com o seu computador para captar o áudio da mesa no pro Tools em uma canal único, através de sua MBox. Lucas Rachewsky e o pessoal da Tokyo Filmes cuidarma das imagens!

Com tudo certo, combinamos horário de início do set com a produção e esperamos. Felizmente, ao contrário de muitos eventos do tipo, quando subimos ao palco uma boa parcela do público já se encontrava na casa, e reuniram-se avidamente na frente do palco para matarem a curiosidade sobre o que faríamos.

O Andrio já disparou uma apresentação e mandamos "Down in a Hole" do Alice in Chains, privilegiando dueto vocal. O Vinícius, que inicialmente não mostrou muita empolgação com a escolha do cover, deu uma personalidade forte à versão, com pianos elétricos de muito bom gosto. A Cris dedicou esta á Liege (namorada do Andrio) ao fim da execução.

Daí em diante foram só nossas. "The Absolute Truth" veio suave e hipnotizante, como se propõe, e os synths do Vinícius gritaram (no bom sentido!). Brenno passeava tranquilamente pelos 2 acordes desta faixa meio floydiana. O final teve solo arrebatador do Vinícius, e morreu num clima hammond reminiscente de "Even Less" do Porcupine Tree.

"Flash Before My Eyes", um instrumental, foi a próxima. A cris assume um violão nessa, e o arranjo foi mega personalizado e cheio de improvisos. Nenhuma execução em ensaio foi idêntica à anterior, e isso se repetiu no show. Até um engano do Brenno no fim funcionou, porque a Cris não foi na dele, e esperou. Ficou muito bonita e climática a faixa.

"Aurora Balloons", nosso xodó, foi a quarta faixa. O Andrio empunhou um violão de aço afinado em dropped C, e constatamos que o vocal em tom muito baixo não funciona tão legal ao vivo. Mas a execução foi muito boa, como a gravação nos permite constatar!

"12th", nossa primeira música lançada, foi a mais fraca da noite. Culpa minha, admito. Fui um tanto afoito na entrada, e desencarrilhei o trem. Demorou para engrenar. Cris e Andrio mandaram muito bem nos vocais, uma pena eu ter avacalhado. Mas não chegou a arruinar o set!

A cada música, ficávamos surpresos com a reação calorosa do público. No fim, pediram que nos ajuntássemos para foto, e muita gente elogiou o som enquanto circulávamos depois de desmontar o palco.

O Show da Anneke & Danny foi ótimo (fora uns gritões desordeiros chatos), e fechou a noite para nós de maneira excelente.

Nasceu essa criança. Agora queremos mais show!

2 comentários:

vinícius disse...

gostaria de tirar o peso que tu botou no suposto erro (eu vi que tinha algo errado, mas realmente não sabia dizer o que era) em 12th. o final compensou qualquer erro anterior: foi furioso!


(e a senha da verificação de palavras deste comentário é "wherg").

vinícius disse...

by the way, tu falou que eu dei uma personalidade diferente no AIC. aí depois eu lembrei do cristian, o carinha aquele que falou com a gente horas depois, que ele falou que não sabia que música era, mas parecia down in a hole do AIC mas com uma sonoridade pink floyd.

moral: tenho uma personalidade floydiana. ahahahah

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